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Harriet Tubman
- Essa simpática senhora da fotografia foi a maior
libertadora de pessoas escravizadas da história dos
Estados Unidos.
Harriet Tubman nasceu em Maryland, por
volta de 1820.
Em 1849, conseguiu sua liberdade e foi morar no estado da
Filadélfia. Junto a outros abolicionistas criou rotas
de fugas para escravos, sendo considerada criminosa pelos
tribunais americanos. Harriet comandou missões em seu
estado natal para libertar entre 60 e 70 escravos, muitos
deles parentes e amigos, ela mesmo se encarregava de soltar
os cativos e ajuda-los a fugir de seus grilhões. Tubman,
em sua vida, “nunca perdeu nenhum passageiro”,
o que lhe rendeu o título de “a mais hábil
condutora” das Rotas Subterrâneas(rotas de fugas).
Durante a Guerra Civil, foi espiã, enfermeira, e professora
responsável por ensinar aos soldados negros um pouco
da história afro-americana e da escravidão negra.
Durante o conflito, alfabetizou mais de 1000 ex-escravos,
alguns deles foram responsáveis, mais tarde, pela construção
de universidades para negros.
No fim da vida, mudou-se para Nova York onde começou
a militar no movimento Sufragista da mulher americana, participando
de manifestações em favor do voto feminino.
Foi presa várias vezes pelas autoridades americanas
que a considerava como um perigo para a ordem e segurança
nacional, em uma das inúmeras detenções
um delegado citou:
"Essa mulher já tomou parte dos nossos escravos,
agora quer tomar nossas mulheres".
Em 1912 Tubman foi tomada por uma doença e foi internada
numa clínica para idosos afro-americanos que ela havia
ajudado a abrir anos antes. Depois de sua morte em 1913, ela
se tornou um ícone americano da coragem e da liberdade.
Foi evocada anos depois por líderes do movimento negro
como Martin Luther King e Malcolm X.
Ao fim de sua vida, Harriet declarou
a seguinte frase, usada posteriormente pelo movimento dos
direitos civis dos negros para ilustrar o funcionamento da
mente de afro americanos que eram contra o movimento:
“Libertei muitos escravos e teria libertado muitos mais,
se pelo menos eles soubessem que eram escravos”.
Texto: @joelpaviotti
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